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No universo dinâmico da tecnologia, três disciplinas se destacam pela sua eficácia na gestão de sistemas complexos: SRE (Site Reliability Engineering), DevOps e Platform Engineering.

Percorrendo a linha tênue entre operações e desenvolvimento, elas desempenham papéis vitais na construção de infraestruturas robustas e na entrega contínua de software.

Vamos desvendar cada uma destas práticas, explorando suas intersecções e contribuições para o gerenciamento moderno de software.

Visão Geral do SRE

O Site Reliability Engineering (SRE) é uma disciplina que combina aspectos do desenvolvimento de software e operações de sistemas, focada na criação de sistemas de software altamente confiáveis e escaláveis.

Originado na Google em meados dos anos 2000, o conceito de SRE foi desenvolvido como uma resposta à necessidade de manter sistemas operacionais em grande escala de forma eficiente, garantindo alta disponibilidade e desempenho.

À medida que a abordagem ganhou popularidade, sua aplicação expandiu-se além da Google, sendo adotada por empresas ao redor do mundo como um método fundamental para gerenciar infraestrutura complexa e garantir a confiabilidade de serviços digitais.

Entre os princípios fundamentais do SRE estão a tolerância a falhas, capacidade de resposta rápida em situações críticas e a automação extensiva de processos operacionais.

A tolerância a falhas é alcançada através do desenho e implementação de sistemas que podem continuar operando satisfatoriamente mesmo na presença de falhas parciais.

Isso envolve estratégias como redundância, particionamento de serviços e detecção rápida de anomalias.

A capacidade de resposta é assegurada por equipes de SRE altamente qualificadas, que usam dados em tempo real para monitorar e responder a incidentes, garantindo que os tempos de inatividade sejam minimizados.

Fundamentalmente, a automação é utilizada para gerenciar a escala e a complexidade dos ambientes operacionais modernos, permitindo que tarefas repetitivas e propensas a erros sejam realizadas de maneira eficiente e confiável pela máquina, liberando os profissionais de SRE para focarem em melhorias e inovações.

Este enfoque na automação leva a um ciclo de feedback positivo, onde a confiabilidade dos sistemas é continuamente aprimorada enquanto suporta crescimento e inovação rápidos.

A prática de SRE enfatiza uma abordagem quantitativa para a gestão de serviços, estabelecendo objetivos claros de nível de serviço (Service Level Objectives – SLOs) que medem a confiabilidade de um sistema de maneira objetiva, orientando a tomada de decisões operacionais e de desenvolvimento para melhor atender às expectativas dos usuários finais.

Visão Geral do DevOps

DevOps emerge como conceito revolucionário que visa colmatar o fosso tradicionalmente existente entre as equipes de desenvolvimento (Dev) e operações (Ops), promovendo uma cultura de colaboração e integração contínua.

Este movimento nasceu da necessidade de acelerar os ciclos de desenvolvimento de software e melhorar a sua entrega, em resposta às ineficiências observadas nos modelos de desenvolvimento tradicionais, que frequentemente resultavam em silos entre desenvolvedores e operadores.

Ao incentivar uma abordagem mais iterativa e colaborativa ao desenvolvimento de software, DevOps busca integrar e automatizar o processo de desenvolvimento desde a codificação até a implantação e monitoramento, enfatizando a importância de um feedback contínuo em todas as etapas.

As práticas de DevOps incluem a integração contínua (CI) e a entrega contínua (CD), que permitem aos times automatizar a integração de novos códigos e a entrega de produtos de software de maneira rápida e eficiente.

Através da automação, desde o teste até a implantação, as equipes conseguem reduzir significativamente os tempos de ciclo, aumentando a frequência de lançamentos e melhorando a qualidade do software graças à detecção precoce de falhas.

Além disso, a medição de performance de software é fundamental no DevOps: métricas e monitoramento contínuos garantem não apenas a identificação de problemas em tempo real, mas também a capacidade de prever potenciais falhas antes que afetem os usuários finais.

Assim, o DevOps não apenas quebra as barreiras entre Dev e Ops, mas também alinha os objetivos das equipes com os resultados de negócios, orquestrando um ciclo de desenvolvimento de software mais ágil, responsivo e eficiente.

Visão Geral da Platform Engineering

A Engenharia de Plataformas, ou Platform Engineering, emerge como uma disciplina focada no desenvolvimento e gestão de plataformas internas de tecnologia, que proporcionam às equipes de desenvolvimento um meio mais eficiente para implantar, operar e escalar suas aplicações.

Diferentemente do DevOps, que centrava a sua atenção na colaboração e automação entre desenvolvedores e operações para acelerar o ciclo de vida de desenvolvimento de software, a Engenharia de Plataformas visa construir infraestruturas robustas e abstrações que permitam às equipes de desenvolvimento auto-cuidarem da operacionalização de suas aplicações com mínima fricção.

Isso é alcançado através da criação de plataformas de self-service que encapsulam complexidades infraestruturais e permitem que os desenvolvedores se concentrem no código e na criação de valor, ao invés de preocupações operacionais.

O foco principal da Engenharia de Plataformas é, assim, aprimorar a eficiência e a produtividade dos desenvolvedores por meio da oferta de uma experiência de desenvolvimento simplificada e de abstrações de alta qualidade para a infraestrutura subjacente.

Ao contrário do SRE, que se concentra em estabelecer uma ponte entre o desenvolvimento e operações com foco na confiabilidade, a Engenharia de Plataformas cria um ecossistema onde os desenvolvedores podem operar de forma mais autônoma, mas com o apoio de infraestruturas fortemente padronizadas e governadas pela equipe de platform engineering.

Essas plataformas incluem não apenas ferramentas de CI/CD, mas também orquestradores de contêineres, plataformas de observabilidade, redes, gerenciamento de configuração e tudo o que for necessário para que os desenvolvedores não precisem reinventar a roda cada vez que precisarem entregar um novo serviço ou aplicativo.

Dessa forma, a Engenharia de Plataformas habilita um novo patamar de escala e eficiência, permitindo que a entrega de software seja não apenas rápida e confiável, mas também incrivelmente autônoma e com uma curva de aprendizado reduzida para novos desenvolvedores entrarem em projetos.

DevOps x SRE x Platform Engineering

DevOps, SRE (Site Reliability Engineering) e Platform Engineering são três pilares fundamentais no universo de gerenciamento de software e infraestrutura que, apesar de distintos em suas abordagens e enfoques, compartilham pontos de intersecção e complementaridade.

A essência do DevOps reside na integração e colaboração contínua entre desenvolvimento e operações para agilizar o ciclo de vida de desenvolvimento de software, enfatizando a cultura de feedback rápido e automação.

Por outro lado, o SRE é uma disciplina que incorpora aspectos do DevOps, com um enfoque mais aprofundado na criação de sistemas altamente confiáveis e escaláveis, tratando a operação de sistemas como um problema de engenharia de software e utilizando um conjunto específico de práticas, como a definição de SLIs (Indicadores de Nível de Serviço) e SLOs (Objetivos de Nível de Serviço).

Enquanto isso, a Platform Engineering emerge como uma abordagem orientada para facilitar a vida de desenvolvedores e operadores, criando plataformas e abstrações de infraestrutura que permitem a implantação e operação eficiente de aplicações através de mecanismos de self-service.

Esta abordagem fortalece a autonomia das equipes de desenvolvimento, enquanto centraliza e padroniza aspectos essenciais da infraestrutura, garantindo consistência e eficiência.

Nesse sentido, a Platform Engineering pode ser vista como uma evolução natural das culturas DevOps e SRE, onde o foco se desloca para a habilitação e empoderamento dos desenvolvedores por meio da infraestrutura.

DevOps, SRE e Platform Engineering se sobrepõem principalmente na sua meta comum de melhorar a entrega de software e a estabilidade operacional.

No entanto, cada abordagem traz suas forças em diferentes aspectos e situações.

DevOps é particularmente forte em promover uma cultura de colaboração entre equipes, SRE se destaca na implementação de práticas engenhosas para garantir a confiabilidade dos sistemas, e Platform Engineering sobressai na criação de ferramentas e plataformas que automatizam e simplificam processos operacionais e de desenvolvimento.

Juntas, essas abordagens fornecem um framework robusto para organizações que buscam excelência operacional e inovação permitindo uma orquestração eficiente do caos que às vezes pode representar o desenvolvimento e operação de sistemas em grande escala.

Ao entender e aplicar os princípios e práticas de cada domínio de forma integrada, organizações podem construir um ecossistema de desenvolvimento e operação que promova tanto a eficiência quanto a inovação.

SRE x DevOps: Comparando e Contrastando

SRE (Site Reliability Engineering) e DevOps são duas filosofias de trabalho que, embora compartilhem algumas semelhanças fundamentais, como a busca pela automação e a melhoria contínua de processos, distinguem-se notoriamente em seus focos e abordagens.

O SRE pode ser visto como uma implementação específica da cultura DevOps, com um enfoque maior em aspectos de confiabilidade, monitoramento, automação de operações e gerenciamento de incidentes.

Ambos lidam com a alocação de recursos e o gerenciamento de riscos, mas enquanto o DevOps enfatiza a integração e a entrega contínuas (CI/CD) como meios para acelerar o desenvolvimento e a entrega de software, o SRE concentra-se em criar uma ponte entre o desenvolvimento e as operações ao estabelecer objetivos claros de nível de serviço (SLOs – Service Level Objectives) e indicadores (SLIs – Service Level Indicators) para medir o sucesso.

No que diz respeito ao impacto sobre as equipes de desenvolvimento e operações, o DevOps busca promover uma cultura de colaboração e compartilhamento de responsabilidades, o que pode levar a uma rápida inovação e redução no tempo de colocação de produtos no mercado.

Por outro lado, o SRE fornece um conjunto de práticas e princípios que focam na escalabilidade e na automação da infraestrutura, buscando garantir a estabilidade e a confiabilidade dos sistemas em produção.

Essa abordagem pode resultar em uma experiência de desenvolvimento mais orientada para a qualidade, onde as equipes são incentivadas a construir serviços robustos desde o início.

Embora as métricas de sucesso para o DevOps geralmente gravitem em torno da frequência de implantações e do tempo de ciclo de desenvolvimento, o SRE enfatiza a importância do tempo de atividade do sistema e da satisfação do usuário final.

Assim, enquanto o objetivo final de ambas as filosofias é melhorar a entrega de software, elas adotam caminhos ligeiramente diferentes para alcançar esse objetivo, refletindo suas origens e evolução distintas dentro do ecossistema de tecnologia da informação.

DevOps vs Platform Engineering: Semelhanças e Diferenças

DevOps e Platform Engineering representam duas filosofias distintas dentro do universo de TI, cada uma com seus próprios objetivos, métodos e práticas.

Enquanto o DevOps foca na integração e na colaboração entre as equipes de desenvolvimento e operações, visando a entrega contínua de software de alta qualidade, o Platform Engineering tem como objetivo desenvolver e manter plataformas robustas que permitam às equipes de desenvolvimento construir e desdobrar aplicações de forma mais eficiente e com maior autonomia.

O DevOps é caracterizado por sua ênfase na cultura de colaboração, automação de processos de software, Integração Contínua (CI) e Entrega Contínua (CD), além do monitoramento contínuo de aplicações em produção.

A meta é acelerar o ciclo de vida de desenvolvimento de software, ao mesmo tempo garantindo qualidade e estabilidade.

Esta abordagem busca quebrar os silos entre as equipes de desenvolvedores e operações, promovendo um ambiente de trabalho mais integrado e produtivo.

Com o DevOps, as equipes são incentivadas a trabalhar juntas desde o início do ciclo de vida de desenvolvimento, compartilhando responsabilidades e focando na entrega rápida de funcionalidades que agregam valor ao negócio.

Por outro lado, o Platform Engineering coloca seu foco na construção de plataformas como serviço (PaaS), que fornecem aos desenvolvedores uma base sólida, flexível e pronta para uso, facilitando o deployment de aplicações e gerenciamento de infraestrutura.

Esta prática procura abstrair a complexidade de gerenciar infraestruturas diretamente, permitindo que os desenvolvedores se concentrem exclusivamente no código da aplicação, otimizando tempo e recursos.

As plataformas construídas pelos engenheiros de plataforma visam oferecer um ambiente consistente e confiável, com ferramentas e serviços que aceleram o desenvolvimento, os testes e a implementação de novas aplicações, além de promover a padronização e a redução de erros.

Embora o DevOps e o Platform Engineering tenham diferenças claras em termos de foco e execução, eles se complementam de forma valiosa.

Enquanto o DevOps busca aprimorar a colaboração interdepartamental e otimizar o processo de desenvolvimento de software, o Platform Engineering procura fornecer as ferramentas e infraestrutura necessárias para suportar essa otimização, facilitando assim o processo de desenvolvimento.

Ambos reconhecem a importância da automação, padronização de ambientes, monitoramento e feedback contínuo.

A escolha entre um e outro, ou a decisão de adotá-los em conjunto, dependerá dos objetivos específicos da organização, da cultura corporativa e das necessidades técnicas envolvidas.

SRE vs Platform Engineering

Para entender a distinção entre SRE (Site Reliability Engineering) e Platform Engineering, é essencial focar nos objetivos específicos e diferenciados que cada abordagem visa alcançar dentro das operações de TI.

O SRE concentra-se primariamente em garantir a confiabilidade dos sistemas, visando a estabilidade, desempenho e a rápida recuperação em face de falhas.

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Esta abordagem é fundamentada em práticas e princípios de engenharia para criar sistemas altamente disponíveis e resilientes.

Uma das pedras angulares do SRE é a gestão de SLIs (Service Level Indicators) e SLOs (Service Level Objectives), que fornecem métricas claras para avaliar o desempenho dos serviços e determinar os níveis de qualidade e disponibilidade aceitáveis.

Em contraste, o Platform Engineering emerge como uma facilitadora para o desenvolvimento e operações, com o propósito de construir e manter plataformas robustas que simplificam processos de CI/CD (Continuous Integration/Continuous Delivery), automação e orquestração de contêineres, entre outros.

Com uma visão voltada para a eficiência do desenvolvimento de software, o Platform Engineering objetiva remover obstáculos operacionais, permitindo que as equipes de desenvolvimento se concentrem exclusivamente na criação de código, melhorando assim a agilidade e velocidade de entrega dos projetos.

No que tange à escalabilidade e gestão de sistemas complexos, ambas as abordagens demonstram forte alinhamento com os desafios de infraestrutura de TI moderna, mas o fazem sob perspectivas diferentes.

O SRE, ao enfatizar a confiabilidade, adota práticas rigorosas de teste, monitoramento e post-mortem, que são cruciais para identificar e mitigar pontos de falha antes que eles afetem negativamente a operação do serviço.

A abordagem do SRE incentiva a implementação de automação para gerenciar a complexidade crescente dos sistemas e assegurar que os serviços possam escalar de forma confiável com demanda.

Por outro lado, o Platform Engineering se concentra na construção de plataformas autossuficientes que facilitam a escalabilidade por design, oferecendo aos desenvolvedores frameworks e ferramentas integradas que suportam o crescimento acelerado do software sem comprometer a eficiência.

Esta abordagem foca em abstrair a complexidade da infraestrutura, permitindo uma gestão mais eficiente dos recursos e reduzindo a sobrecarga operacional nas equipes de desenvolvimento.

Ambas as disciplinas, portanto, apresentam soluções complementares para o manuseio de sistemas complexos, priorizando, cada uma a seu modo, aspectos distintos da operação de TI, seja a confiabilidade pelo lado do SRE ou a eficiência do desenvolvimento através do Platform Engineering.

Como SRE, DevOps e Platform Engineering Funcionam Juntos

No universo dinâmico e complexo da tecnologia de informação, SRE (Site Reliability Engineering), DevOps e Platform Engineering representam três abordagens cruciais para o gerenciamento de software e infraestrutura.

Embora cada uma delas possua suas singularidades e focos específicos, a interseção e colaboração entre SRE, DevOps e Platform Engineering podem desencadear um poder sinérgico, potencializando a entrega de soluções, elevando a eficiência operacional e ampliando a confiabilidade dos sistemas.

A integração eficaz destas disciplinas começa com a compreensão de como elas se complementam. DevOps, com sua ênfase na cultura de colaboração entre desenvolvimento e operações para acelerar o ciclo de vida de desenvolvimento de software, serve como um alicerce ético e prático para SRE e Platform Engineering.

Por outro lado, SRE se concentra em aplicar uma abordagem de engenharia para operar sistemas confiáveis e em escala, garantindo que os serviços atendam aos requisitos de disponibilidade, performance e confiabilidade.

Em complemento, Platform Engineering busca criar e manter plataformas que otimizam o desenvolvimento e a operação de softwares, fazendo com que os princípios de DevOps e os objetivos de SRE sejam alcançáveis em um ambiente de alta complexidade e escala.

Um cenário prático dessa integração é observável em ambientes de desenvolvimento de software ágil, onde a colaboração entre esses grupos facilita fluxos de trabalho automatizados e mais eficientes.

Por exemplo, a equipe de Platform Engineering pode desenvolver e manter uma plataforma de CI/CD (Integração Contínua e Entrega Contínua) que seja robusta e flexível, permitindo que as equipes de desenvolvimento se concentrem em adicionar valor ao produto sem se preocuparem com a infraestrutura subjacente. Em paralelo, a equipe de SRE pode usar essa mesma plataforma para monitorar a confiabilidade do sistema, aplicando políticas de auto recuperação e escalabilidade automática conforme necessário.

Dentro deste contexto, DevOps atua como uma ponte cultural e metodológica, incentivando o compartilhamento de responsabilidades, o feedback contínuo e a colaboração estreita entre todas as equipes, garantindo que o desenvolvimento e a operação dos sistemas aconteçam de forma fluida e integrada.

Essa sinergia permite que as organizações não apenas reajam rapidamente às mudanças no mercado, mas também antecipem problemas de infraestrutura antes que eles afetem os usuários finais, garantindo uma experiência de usuário final de alta qualidade.

Ao alavancar as forças de SRE, DevOps e Platform Engineering de forma coesa, as empresas podem moldar uma cultura de inovação contínua que está sempre alinhada com a entrega de valor e a satisfação do cliente.

Portanto, a colaboração estratégica entre estas disciplinas não é apenas desejável; é uma necessidade imperativa no gerenciamento moderno de software e infraestrutura.

Resumindo o Gerenciamento Moderno de Software e Infraestrutura

Ao longo do estudo das disciplinas de SRE, DevOps e Platform Engineering, percebemos que cada abordagem oferece um conjunto único de práticas e filosofias projetadas para enfrentar os desafios contemporâneos em desenvolvimento de software e gerenciamento de infraestrutura.

No entanto, ao invés de enxergá-las como metodologias isoladas ou concorrentes, a integração harmoniosa dessas três áreas promove um ambiente de TI coeso, ágil e eficiente.

Esta sinergia capacita as organizações a acelerarem a entrega de valor, ao mesmo tempo em que garantem a confiabilidade, a escalabilidade e a segurança dos sistemas.

O SRE enfoca na confiabilidade e na prevenção de incidentes, trazendo para a mesa uma abordagem proativa na gestão de operações, com ênfase em automação e medição constante de desempenho.

O DevOps, por sua vez, prioriza a integração e a entrega contínuas, promovendo a cultura de colaboração entre desenvolvedores e operações para acelerar o ciclo de vida de desenvolvimento de software.

Já o Platform Engineering se concentra em construir e manter plataformas robustas que facilitam o desenvolvimento de aplicativos, oferecendo recursos e ferramentas que aceleram ainda mais a entrega e a eficácia das soluções.

Estas disciplinas, embora distintas em foco, complementam-se, trabalhando juntas para desmistificar a complexidade dos sistemas modernos, reduzir silos operacionais e fomentar um ciclo de feedback contínuo e positivo entre as equipes envolvidas.

O caminho a seguir para os líderes e profissionais de tecnologia é adotar uma visão holística, reconhecendo e aplicando as forças de cada uma dessas abordagens conforme as necessidades e os objetivos de suas organizações.

Uma infraestrutura bem orquestrada, que equilibra o SRE, DevOps e Platform Engineering, não apenas agiliza o desenvolvimento e a operação de software mas também viabiliza uma cultura de inovação contínua.

À medida que avançamos para o futuro, espera-se que essas disciplinas evoluam e se integrem ainda mais, guiadas pelas rápidas transformações tecnológicas e pelas exigências crescentes do mercado.

Portanto, a capacidade de adaptar-se e de integrar de forma eficaz essas práticas emergirá como um diferencial competitivo fundamental para enfrentar os desafios do amanhã no mundo da tecnologia.

Conclusões

Ao longo deste artigo, exploramos o panorama das disciplinas que remodelaram a maneira como entendemos e conduzimos o desenvolvimento de software e a gestão de infraestrutura: SRE (Engenharia de Confiabilidade do Site), DevOps e Platform Engineering.

Cada uma dessas abordagens oferece perspectivas valiosas e ferramentas essenciais para enfrentar os desafios atuais impostos pelo panorama tecnológico em constante evolução.

Concluímos que, apesar de suas individualidades, a colaboração entre SRE, DevOps e Platform Engineering é não apenas desejável mas essencial para a entrega de serviços digitais que sejam ao mesmo tempo robustos, eficientes e escaláveis.

A implementação e o sucesso dessas disciplinas não residem na escolha por uma em detrimento das outras; pelo contrário, o segredo está na orquestração harmônica de suas forças e peculiaridades.

SRE, DevOps e Platform Engineering não devem ser vistos como entidades isoladas, mas como partes complementares de um sistema coeso.

O DevOps fortalece a colaboração e a entrega contínua, a SRE coloca a confiabilidade do sistema no centro das atenções, e o Platform Engineering facilita a criação de plataformas que permitem a eficiência e a inovação.

Juntas, essas disciplinas formam uma estrutura robusta que pode se adaptar às mudanças, promovendo um ecossistema de desenvolvimento e operação de software que pode resistir ao teste do tempo e às exigências do mercado.

A capacidade de adaptar-se, aprender e incorporar as melhores práticas dessas abordagens é fundamental para as organizações que buscam não apenas sobreviver mas prosperar na era digital.

A cooperação entre SRE, DevOps e Platform Engineering permite que equipes multifuncionais entreguem software de alta qualidade mais rapidamente, respondam melhor às necessidades dos clientes e enfrentem os desafios de um ambiente tecnológico que nunca para de mudar.

Ao unir as forças dessas disciplinas, as organizações podem alcançar uma entrega de software mais ágil, uma infraestrutura mais estável e, o mais importante, uma melhor experiência para os usuários finais.

Assim, a integração desses campos não é apenas uma estratégia para o gerenciamento eficiente de software e infraestrutura; é um imperativo para a competitividade e inovação no cenário atual.

SRE, DevOps e Platform Engineering são facetas interconectadas do mesmo diamante de gerenciamento de infraestrutura e entrega de software.

Eles se complementam e convergem para objetivos comuns de resiliência, eficiência e agilidade operacional.

O entendimento aprofundado dessas práticas permite que organizações naveguem no caos da inovação tecnológica com estratégias adaptáveis e colaborativas, preparando-as para o futuro da engenharia de software.


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